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sábado, 20 de outubro de 2012

Histórias de travesseiro

Alguém segure firme em minhas mãos e me diga que tudo está tranquilo e que nada vai poder me abalar? Hoje a insegurança resolveu me visitar e tirou o brilho do meu olhar. Sinto-me trêmulo e com os passos vacilantes. Sinto esse silêncio me sufocando e a sensação de que devo gritar bem alto em busca de socorro mas não tenho voz suficiente para isso.
Alguém hoje pode me olhar no fundo dos meus olhos e dizer que tudo foi apenas um momento e que agora a vida continua e que não preciso me prender as mágoas que tenho em meu coração? Hoje o medo tomou conta dos meus pensamentos que insistem em resgatar lembranças que gostaria de esquecer.
Será que toda madrugada de sábado me sentirei assim? Será que todo mês relembrarei a sensação de esvaecimento e solidão? Um mês se passou e eu estou aqui perdido e com vontade de correr para o infinito. Correr rumo ao sol e a certeza de que alcançarei a luz no final do túnel e que passarei a ver a vida com cor novamente.
Solidão acompanhada é uma das piores sensações que podem existir! Quero romper minhas limitações e aprender a ser maior que tudo isso que me assola. Quero olhar para essa noite e acreditar que amanhã será um novo dia, com novas vivências e que tudo será melhor.
Estou cansado e tenho medo de dormir. Não quero ver nos meus sonhos aquilo que insisto em manter longe de mim. Alguém pode cuidar do meu sono e acariciar meus cabelos até que eu durma? Se possível, sente-se aqui e conte uma história que me faça dormir, mas, que essa história não venha carregada de ilusões porém, contenha em si o sabor doce e amargo do existir.

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