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domingo, 14 de outubro de 2012

Canção de ninar

É bom celebrar a vida e perceber que histórias são sempre inacabadas e que a esperança ressurge lá do final do túnel escuro que a alma se encontra. Ainda existe uma luz no final do caminho que impulsiona o andar!
Reconhecer a beleza da simplicidade é um grande caminho para a felicidade. Olhe ao ser redor e veja o que realmente é primordial para sua existência, perceberás que não precisamos de acúmulos ou excessos e que a maioria desses itens dinheiro algum pode pagar.
Contemple a face de um bebê por alguns momentos e veja que a magia da vida se renova a cada instante. Veja o sorriso puro de uma criança, sem motivos e sem preços. Perceba a fragilidade e ao mesmo tempo a força que ali habita. Aquele ser minúsculo em seus braços trilha uma batalha interior a cada segundo para poder crescer. Está em processo de metamorfose!
Transformar-se acaba se tornando cada vez mais difícil com o tempo. Seria bom se olhássemos para nossas evoluções e surgisse a motivação de continuar nesse processo infinito de metamorfose. Seria bom perceber que a cada dia modificamos nosso ser e que a estagnação é algo que não nos pertence.
Hoje celebro a vida em seus mistérios e segredos. Canto o silenciar dos dias e os espetáculos que se revelam apenas a quem se propõe a olhar. Danço na chuva até a última gota cair e contemplo o sol nascer e partir. Sento-me embaixo de uma árvore para ver o céu azul e desenhar nas nuvens, dou a elas o formato que quero porque a minha vida surge a partir da minha percepção do meu meio. Se posso escolher, por que não desenhar uma vida marcada pela simplicidade e felicidade?

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