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sábado, 30 de abril de 2011

Pensando em voz silenciosa

            Eu não sei o momento em que deixei que as coisas tomassem esse rumo, eu não sei mais distinguir nada em meio às tantas voltas que minha vida tem dado.
            Quando o mundo insiste em rodar contra você e tudo que você mais necessita é um pouco de paz e não parece haver mais saída. É como se a escada para o abismo fosse interminável e você fosse obrigado a descer, degrau por degrau, engolindo cada sabor amargo das lagrimas que você tem chorado e que alguém chora por você.
            É como se a luz no fim do túnel não existisse e você se vê obrigado a caminhar de olhos fechados tentando perder o medo do escuro. E por mais que você ande nunca se sabe para onde ir realmente ou para onde está indo.
            Eu não sei mais o que fazer se os alívios imediatos da minha vida não fazem mais efeito. E quando deito é como se esses pensamentos me pressionassem contra mim mesmo, contra o mundo que sempre está do contra. Prendem-me, me alucinam, me seguram.
            Perco a força e a coragem. Fica um grande vazio me acompanhando. E não agüento mais chorar, não tenho mais o que chorar mas muitos motivos para chorar.
            E lagrimas não curam, quem disso isso mentiu. E por falar em mentiras tudo parece ter sido uma grande ilusão, no qual eu que pensava ser o domador acabei saindo como o leão enjaulado.
            A prisão que me prenderam não tem grades, mas não posso sair daqui por mais que eu queira. Ou talvez nem queira realmente.
            Tenho vivido nessa grande dicotomia, não sei mais mesclar amor e ódio. Tudo parece ser mal e no fundo não desejo o mal. O que tenho é medo, um grande medo que me tortura.
            Quem chamou a ‘ausência de certeza’ de indecisão se equivocou, quando a gente não tem certeza, a gente tem é medo e não sabe o que fazer ou o que falar.
            E eu estou aqui procurando me reencontrar mesmo que para isso tenha que ir para bem longe de mim.

29/04/2011 14h33

terça-feira, 26 de abril de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

Olhos fechados

Tudo ficou assim tão confuso que já não sei pra onde olhar, não sei a quem recorrer e a quem escutar. Sei que a resposta vai estar bem perto de mim e que somente eu poderia discerni-lá em meio a tanta confusão.
Penso, repenso, trepenso e assim sucessivamente sem chegar a conclusão nenhuma.
Existe hora certa pra alguma coisa?
Não sei em que momento foi, só sei que foi chegando aos poucos, ganhou o teu espaço e me cativou. E foi ficando, sem pressa...se aconchegando, sem medo!

E tamanha a surpresa quando a onda veio e levou o castelo de areia, o príncipe e a cavalaria. Ficou apenas os destroços se misturando com as lembranças. E quando tudo desmorona a gente fica ali perdido sem saber por onde começar a reconstruir.

Não quero acreditar que acreditei em vão. Não posso aceitar a vaga ideia de tempo perdido, contando as horas para que as coisas acontecessem e tudo de repente se perdeu junto com os ponteiros do relógio que pararam e não giram, me deixando cada vez mais confuso.
Queria que o tempo passasse logo, que de repente percebesse que nada disso aconteceu. Queria poder sorrir e olhar em seus olhos que hoje estão ocultos. 
Evidências ou uma palavra? Só me resta o silêncio e mais nada.
Certo ou errado? Sim ou não? O que vale a pena? Razão ou emoção? Longe ou perto?Quem é você? Por que me confunde tanto assim? 
Não tenho respostas, só me resta uma grande confusão!
Preciso pensar e seguir em frente, buscando aquilo que realmente me fará sorrir novamente. E se antes fechava os olhos pra pensar em você, hoje quero fechá-los para saber se é você que deve estar em meus pensamentos.

sábado, 23 de abril de 2011

Sobre o cativar e a partida

"Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! Disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.

[...]

Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais a minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativaste a ninguém. Sois como era minha raposa. Era uma igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Agora ela é única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós."


Nem tudo é perfeito em nossas vidas, mas saberemos sobreviver!
CHUUGI


 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O menino ainda existe

Por favor não se afaste assim lentamente, levando de pouco em pouco uma grande parte de mim. Não se vá sem saber a importância que tem em minha vida e não me deixe aqui sem viver tudo o que é possível com você.
Não me deixe no silêncio constante porque ele as vezes grita coisas que não sou capaz de ouvir sozinho. Não me vire as costas, ainda que temporariamente, porque me acostumei a ter seu olhar como estrela guia do meu destino.
Fica aqui comigo em meio ao som e ao silêncio. Contemple comigo essa noite estrelada antes que ela realmente se torne a última que possamos ver. Me conte seus segredos enquanto ainda é tempo, mas pare para ouvir os meus também.
Tem dias em que tudo que preciso é de um abraço como o seu, ou das suas estranhas manifestações de afeto. A ausência aumenta o valor da presença, mas é difícil de ser enfrentada. Por isso, não se vá antes de vir por completo.
Permaneça aqui, junto à mim. Permaneça aqui...ao meu lado.

Onde dor e amor se encontram

O meu melhor amigo morreu numa tarde triste de sexta feira. O sol ainda era quente e o calor era intenso. Morreu de um jeito cruel. Vítima de um sistema político e religioso que não sabia entender que Deus prefere os miseráveis. Morreu porque amou demais, morreu porque não sabia mentir. O meu melhor amigo não sabia ser indiferente. Viveu o tempo todo recolhendo os que estavam caídos e desacreditados. Ele foi um ser humano inesquecível. Entrava em lugares proibidos e dormia na casa de pessoas abomináveis. Trocou santos por Zaqueu, doutores por Mateus. Não se preocupava com que os outros estavam achando dele, mas ocupava-se de sua vida como se cada instante vivido fosse o último. Meu melhor amigo tinha o poder de ser irreverente. Ele olhava nos olhos dos fracassados e lhes restituía a coragem perdida. Segurava nas mãos dos cansados e os convencia que ainda lhes restavam forças pra chegar. O meu melhor amigo era desconcertante. Tinha o dom de confundir os sábios e encantar os simples. Eu um dia também me encantei com ele. Chegou num dia em que eu não sei dizer qual foi. Chegou numa hora que eu não sei precisar. Sei que chegou, sei que veio. Entrou pela porta da minha vida e nunca mais o deixei sair. Somos íntimos. Minha fala está presa à dele. Eu o admiro tanto que acabo tendo a pretensão de querer ser como ele. Já me peguei cantando pra ele os versos de Tom Jobim: “Não há você sem mim e eu não existo sem você!” Ele sorri quando eu canto. Meu melhor amigo me ensina a ser humano. Ele me ensina que a vida é uma orquestra linda, mas dói. Ele me ensina a apreciar os acordes tristes… e aí dói menos. A beleza distrai a tristeza. Foi assim que eu assisti à sua morte na sexta feira santa. Eu sabia que era passageira. Era apenas um interlúdio feito de acordes menores, dilacerantes de tão tristes. Meu amigo não sabe ser morto. Ele gosta é de ser vivo, vivente! E é assim que eu entendo a dinâmica da Ressurreição. Quando digo: “Ele está no meio de nós!” eu estou convidando o meu amigo a ser vivo através de mim. Quem ama de verdade leva sempre a criatura amada por onde vai. E é assim que o amor vai se tornando concreto no meio de nós. É assim que a vida vai ficando eterna… e a gente vai ressuscitando aos poucos… Hoje eu acordei mais feliz. Nada de especial me aconteceu. Apenas me recordei que meu melhor amigo ainda acredita em mim, apesar de tudo. Eu sou um legítimo representante de sua ressurreição no mundo. Não posso me esquecer disso. As pessoas olham pra mim… eu espero que elas não me vejam… eu espero que vejam o meu melhor amigo, em mim.”
(Pe. Fábio de Melo)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Liberdade para voar

Agora paro e contemplo a escuridão em que meu quarto ficou. Há pouco tempo ainda havia um sol que foi indo embora aos poucos, deixando o céu vermelho na cor sangue da dor da partida.
Hoje foi mais um daqueles dias em que parei pra pensar qual o sentido de tudo isso, buscando um sentido pra minha vida e pra tudo que tenho feito. Será que essa resposta existe de fato?
Sei apenas que hoje estou feliz com tudo que tenho conquistado. Se erro ou acerto já não importa mais, o importante hoje é prosseguir.
Por mais improvável que pareçam as coisas, hoje sei que sou capaz de realizar tudo que desejar. Triste daquele que desistiu de seus sonhos porque disseram que ele sonhava demais. Triste daquele que desistiu de ser amado porque alguém lhe ensinou que podiam brincar de amar.
E saber que hoje sou livre para voar me deixa uma sensação muito boa. Livre do que me atormenta e do que me tira o sono. Livre de convenções e regras que não corrigem nada, apenas camuflam.
E a vida continua sendo esse grande mistério mas hoje isso não me assusta mais. Estou disposto a desvendar os segredos e quando nao for capaz vou me tornar um deles. Quero ser assim, errante, caminhante, buscando apenas viver.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Desenhando a vida

(Foto: Victor Botelho)
Hoje acordei um tanto quanto nostálgico, contemplando o silêncio e o sabor das velhas lembranças. Do que mais sinto falta hoje é da minha visão otimista da vida e das pessoas, daquela tendencia de ver pureza e beleza onde ela parecia nao existir.
Sinto falta de poder transformar em palavras o que vejo e sinto, de conseguir poetizar a vida em seus pormenores, nos seus segredos e nos seus palcos. É com pesar que vejo que hoje tudo tomou um rumo tão mecanico e essa praticidade me enlouquece as vezes.
Esse 'modo automático' de viver acontece comigo e com tantas pessoas. Hoje em especial tenha uma ligaçao com tudo que eu tenho vivido. Busco me controlar, me segurar ou me prender. Nego meus conflitos e vou vivendo num mundo onde em tudo enxergo a perfeição que nao existe.
Hoje acordei cansado, embora tenha dormido muito. Cansado de perder tempo na vida e de deixar as coisas acontecerem sem ao menos querer mudar algo. Cansado de me prender em um passado de dores e em um futuro que angustia pelas incertezas e deixar de viver o agora.
A vida é curta, rara, incerta e não pode ser desperdiçada. Preciso me re-inventar, me redescobrir e colorir a minha vida com as cores que eu escolher. Que ninguém tenha o direito de interferir em minhas escolhas, pois, somente a mim comete arcar com as consequências. Que a vida nao passe assim desapercebida, silenciosa e sem cor, pois eu sou o autor da minha própria vida e a mim cabe desenhar meu futuro. E se preciso for apago e começo tudo novamente, ainda tenho tempo para recomeçar.

domingo, 17 de abril de 2011

Insight

Nos ferimos por não tomarmos uma decisão e deixar a vida decidir aquilo que somente nós podemos decidir. Nos perdemos em meio a tanto desapego no medo de prender mas sem se dar conta de que esse desapego já uma forma de prisão.
Temos um vínculo e não sabemos como defini-lo. E quando lidamos com o desconhecido não é possivel saber onde chegar. Podemos planejar e ter consciência do que queremos, mas não podemos controlar as consequências de um escuro silencioso chamado futuro.
Só é preciso coragem e decidir se vale a pena embarcar nessa montanha russa que corre velozmente sem dar tempo de colocar os pensamentos onde deveriam estar. De alguma forma já estamos sentados lado a lado e precisamos definir se iremos ou não segurarmos as mãos e juntos enfrentarmos cada volta que a vida dará. 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Conversa com uma desconhecida

Ela buscou aproximação enquanto eu estava na saída do meu bloco na faculdade. Inicialmente falava sobre festas, procurando alguém para acompanhá-la. Naquele momento ela só tinha a companhia de um cigarro e fumou três cigarros, um atrás do outro na ânsia de não ficar sozinha.
Me despedi pensando quem seria aquela pessoa, que nem ao menos o nome falou, mas que conversou bastante comigo.
Mais tarde lá estava ela novamente com seu cigarro. Perguntou se estava atrapalhando e disse que queria beber pra 'afogar as mágoas'. Fumante compulsiva e agora buscando alivio na bebida, o que será que lhe faltava?
E foi assim, como quem nao quer nada que ela diz: "terminei um noivado de 7 anos" e logo em seguida completa: "minha mãe morreu há 3 meses". E foi aí que fiquei sabendo que os excessos estavam além de cigarros e bebidas, tinham nomes complexos mas que se resumem em anti depressivos.
E foi então que olhei de verdade para aquela mulher. Dinheiro nao lhe faltava, mas a carência era imensa. Queria conversar. Queria um amigo. Queria uma companhia que nao fosse alucinógeno. E entao finalmente me disse seu nome e me deu um abraço.
E mais uma vez eu repito para mim, quem vê um rosto nao vê um coração. E o milagre da doação acontece novamente. É assim que tento caminhar, buscando dar o meu melhor para as pessoas. Mudar o mundo é facil, começa aqui, agora...só é preciso coragem!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Afrodite

Ela chega assim lentamente mas devastadora. Traz em suas mãos as flores que tento encontrar pra lhe dar. Flores que tem o perfume doce e marcante. Flores que enfeitam seus passos em meio a escuridão em que insiste em andar.
Seu olhar é um enigma, se perde na confusão e se encontra na imensidão. É intenso penetrando a minha alma. É oblíquo omitindo a mim alguns fatos. Seu olhar é paciente, sabe observar o que é importante mas se faz cego frente a motivos para nao ser feliz.
Eu escuto o som da sua voz me chamando pra bem longe. Preciso caminhar ao seu encontro. É uma musica nunca escrita mas que existe. Nenhum instrumento de som consegue imitar tal melodia. Nenhuma voz é como a sua.
Eu sei que ela veio pra ficar em minha vida, trouxe consigo as bagagens de uma vida inteira. Estou organizando tudo para que ela realmente fique. Quando ela chega traz mudanças e eu preciso me adaptar a isso.
Seja bem vinda, espero que nao parta tão cedo.
Fique aqui junto a mim e me ajude a ser mais feliz.
Me deixe lhe dar as mãos e permanecer com você pra sempre...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Além dos ponteiros

O tempo as vezes tem medidas incompreendidas e a tal relatividade se mostra eficiente em algumas situações. As vezes vejo o tempo como a paciência de Deus. Ora impaciente, apressado, ora calmo demais nos inquietando.
Me perco e me encontro no tempo. Tropeço, caio e me levanto. É preciso aprender a seguir no ritmo descompassado que o tempo assume as vezes nao importando as consequencias que essa aprendizagem traga.
E o tempo traz angustia, traz vontade, traz verdades e dissimulações.
Queria poder controlá-lo e ditar o proprio tempo pra minha vida. Queria ter uma conversa com Deus para que ele soubesse onde preciso de calma e onde preciso de agilidade.
Mas quem sou eu para tal façanha?
Quem sou? Pergunta que o tempo nao me ajudou a responder completamente, apenas trouxe alguns elementos nessa eterna descoberta. 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Neblina na ponte

Mais uma noite ele caminhava solitário, agora a solidão já nao o incomodava tanto. Sabia que em algum lugar, havia alguem pensando nele e isso o motivava a continuar.
Motivação é a espera por alguma recompensa? Se realmente for assim a recompensa valia cada passo que suas pernas davam. O mais dificil nao é caminhar sem rumo. O dificil é andar na direção contraria ao coração.
E andar em busca de um sol há tempos perdido.
E andar em busca de um porto seguro há tempos destruído.
E andar mesmo quando a unica vontade é sentar.
Ele queria sentar abraçado a quem tanto lhe motivava e assim ficar. Mas insistia em fazer tudo errado pensando fazer o certo.
Certo ou errado? Quem tem a resposta para essa pergunta?
Ficar ou partir? Quem vai decidir por você?
E na sua frente havia uma ponte e a necessidade de decidir se vale a pena atravessar ou não. Mas atravessar de fato, sem olhar para trás e não mais retornar.
Ei você, aí do outro lado...me dê uma resposta!

domingo, 10 de abril de 2011

Prince

Eu gosto de você assim do jeito que você é, com seus ataques, com suas neuras, com seu olhar e com seu sorriso.
Me faz feliz saber que em algum lugar tem alguem preocupado comigo. Me faz feliz saber que esse alguém pode estar perto e ser quem realmente é, sem mascaras, sem ironias. Ou até mesmo na ironia demonstrar o que sente de fato.
Por mim passaria todas as tardes ao seu lado, sentindo seu cheiro e o sabor do seu beijo. Se fosse possivel eternizaria esse olhar que entra lá no profundo da minha alma sem se dar conta de que está fazendo isso.
E já não é mais questão de vontade, agora é preciso sentir e saber viver os momentos e então se decidir. E que a decisão traga junto compreensão, companheirismo e eternidade. Sem limites para a eternidade, sem a falsa ideia de que algo pode ser eterno enquanto dure. Eternidade é mais alem, nao mensuravél, sem explicação. 
Que voce seja eternidade, vontade e liberdade. Que você seja pra mim o que possa ser e que eu seja pra você o que sou. E que em um abraço nos entreguemos, sem olhar pra trás pensando apenas no que ainda podemos fazer juntos.

“Uma pessoa para compreender tem de se transformar.”

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Atravessando a rua

Em menos de um segundo a vida toma rumos tão opostos do que imaginamos. Viver é de certa forma aceitar essa eterna surpresa e nao criar expectativa além daquele de saber se entregar aos momentos.
De repente você se dá conta de tudo aquilo que viveu, do que deixou de fazer, de quem realmente importa e do que nao vale a pena se manter apegado nessa vida.
E aí você nota que a vida é realmente muito curta, e que num piscar de olhos tudo pode mudar. É assim constantemente mas nao nos damos conta. É a pessoa desconhecida na fila do banco que pode vir a se tornar seu melhor amigo. É aquela jovem que sentou ao seu lado no ônibus e vocês viveram uma intensa historia de amor. É o bom dia, o sorriso, o abraço. É o estar sem medo de ser.
Viver é experimentar os sabores da existência sejam eles agradaveis ou nao. Viver é acreditar, esperar, confiar, conquistar.
A vida tem muito mais valor do que pensamos e ela pode acabar assim, de repente, sem que voce tenha tempo pra atravessar a rua, sem que voce tenha se despedido de todos, sem que voce saiba que ela irá acabar.
É preciso viver e nao apenas passar pela vida.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Tocando os céus com as mãos

Ainda tento buscar palavras que tenham sentido em meio a imensidão de sentimentos que me dominaram nesses últimos dias. Talvez nao haja mesmo explicação, é necessario apenas compreender e saber viver.
Viver mesmo em meio a morte.
Viver mesmo em meio a duvidas.
Viver na dor, na alegria e no amor.
Eu aprendi a viver na insegurança por muito tempo, mas bastou te olhar pra me sentir seguro e então eu encontrei a paz que eu tanto buscava e lhe dei a paz em meio aos contratempos que te atormentavam.
Quem sabe o que o futuro reserva pra nós? Quem pode mostrar o que irá nos acontecer?
Se estamos longe ou perto do céu não importa, só sei que perto de você eu toco os céus com as mãos!
E que seja segredo enquanto for necessidade, e que seja compreensão e paciência. Que nao nos cansemos de tentar ser felizes, que nao nos entreguemos ao medo, que sejamos livres para ser e estar.
E o dia mais esperado finalmente chegou e ficou aqui, com as lembranças e a presença real de você.
Ficou com as respostas que me trouxe.
Ficou com o som da sua voz, seu cheiro e seu jeito.
Ficou voce aqui comigo, mesmo estando aí.
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