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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

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Hoje o dia se divide em inúmeras vertentes. Sinto uma mistura de sentimentos que se atropelam em meio a tantas lembranças que surgem de diversos lados.
Gostaria de rasgar meu calendário em mil pedaços e fazer com que os dias de repente sumissem. Gostaria de iniciar uma nova contagem dos tempos e de iniciar uma nova era marcada por alegrias e felicidades. Acabaria com a contagem gregoriana, judaica ou de qualquer outra medida utilizada.
Tempo não é dinheiro mas é um tesouro que tem um valor altíssimo muitas vezes pagável apenas pela própria vida. A vida é medida em tempos, marcamos os anos, meses e até dias. Somos norteados por contagens e mais contagens que não se acabam e com isso vamos lotando nossas agendas de simbolismos que nunca atingirão um concretismo.
Emparelhar dias a eventos é um jeito de manter por perto nossas vivências. É um modo de manter o passado sempre presente, rememorado a cada mês e a cada ano. O que seríamos sem nossas vivências? O que teríamos se não existissem essa contagem de dias e mais dias?
Todos os dias relembro de algumas coisas mas hoje as lembranças tornam-se mais vívidas. Sinto saudade e vontade. Desejo que me consome em todo o meu interior e me tira a paz. Quero correr ao seu encontro e te dizer tudo que está preso em minha garganta. Quero correr em sua direção esperando encontrar seus braços abertos disposto a me abraçar. Quero ouvir sua voz dizendo que está tudo bem e que não há motivos para temer. 
Acredito na afirmação que me fizestes ao dizer que desde a primeira conversa já sabia que tudo iria dar certo. Tudo deu certo realmente no período que conseguimos fazer dar certo. Talvez tudo ainda esteja certo e somente nós que estejamos nos momentos errados.
O que é nosso ninguém tira, nem mesmo a liberdade de partir...

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