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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Talvez, quem sabe?

E você se vê, de repente, não mais que de repente, entre a linha tênue do arriscar e do manter-se. Poderá conquistar ou ficar com o que já lhe pertence. Poderá melhorar ou estragar tudo. São tantas conjugações de um futuro incerto que não te pertence. E o que fazer?
Talvez...talvez...talvez...
São tantas possibilidades que se resumem em um simples ato, em uma única palavra e um momento que ainda não se sabe quando irá chegar. 
Talvez...talvez...talvez...
Os sorrisos seguram aquilo que insiste em querer ser dito, mas são tão belos que de alguma forma são o suficiente! Iluminam a história e trazem a luz necessária para que o dia seja revigorado pela esperança.
Os olhares - guardiões da alma - gritam a vontade que irrompe no ser. As vezes devoram e saciam a vontade de ir além e em outras revestem de ternura e dão forças para continuar.
Os gestos se controlam para não se entregarem e denunciar o que é tido como segredo. A vontade é de segurar em um abraço eterno e ter sempre perto o som do coração que dá o ritmo necessário para os passos.
Talvez...talvez...quem sabe?
Se fosse anunciado perderia o encanto de ser? Se fosse concretizado encontraria novas formas de existir? Eu não sei, ou talvez saiba, ou talvez negue, ou talvez gosto que seja assim. Talvez, quem sabe?

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