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domingo, 25 de novembro de 2012

Céu azul

Abro a janela e contemplo o céu azul que o dia me propicia. Respiro fundo sentindo a brisa suave que me dá condições de existir. É mais um dia que começa e dele poderei fazer o que bem entender, podendo escolher aquilo que irei sentir.
Meu dia é determinado por minhas vivências e por mais que haja a questão da imprevisibilidade ainda posso  decidir em que circunstâncias elas irão acontecer. Retiro meus sapatos e corro pela grama verde sentindo a liberdade a cada passo, desvio dos galhos que possam me derrubar e sinto a textura das folhas caídas. 
Sento debaixo de uma grande árvore e de repente me vejo deitado olhando para o céu e brincando de desenhar com as nuvens. Sou o autor das mais belas obras de arte e as deixo partir para que outros artistas possam redesenhá-las de acordo com suas vivências.
Vejo o ninho de um pássaro sob um galho e contemplo a perfeição de sua simplicidade. Escuto o balançar dos galhos pelo vento e entendo que a vida é movimento eterno e por isso não devemos parar. 
Hoje não tenho pressa e sei viver as demoras do existir. Sou infinito em minhas limitações e posso ser o que bem entender e quando eu quiser. Papéis escritos pelas minhas próprias mãos e que entram em ato pelas minhas ações. Esse sou eu, o poeta, o louco, o amante, o ator delirante!

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