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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ensaio sobre o amor II

E então vem a segunda parte do amor que acarreta em uma eterna saudade e por que nao chamar de necessidade?
De repente você se pega a pensar a cada instante na pessoa amada. Imagina seu futuro e já não consegue mais se ver como aquele solitário bem sucedido talvez na solidão ninguém seja de fato feliz. E você passa a todo momento em que não está na companhia do ser amado a representá-lo ali, seja em fala, atitudes ou na projeção.
E vem a angustia da espera por cada encontro uma sensação tão boa que chega incomodar. Como diria a raposa ao Pequeno Príncipe "Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz! Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!". O amor...sempre paciente, porém, inquieto!
E ai vocês se encontram e ali provam o sabor da felicidade, se unem, se completam. Mas quando chega a hora de partir você já começa a sentir saudades e então se pergunta como isso pode ser possível.
Como é possível sentir saudades um minuto após a despedida?
O amor tem mistérios tão grandes que as vezes parece impossivel desvendá-los!
E com a saudade vem as lembranças. E voce recria cada palavra, cada gesto, cada beijo antes de dormir. E as vezes chega a sonhar tamanha a necessidade de ter a companhia do alvo do amor.
E então quer sempre mais e mais como um vicio que parece nunca se satisfazer, porque o amor não tem limites...limitados somos nós para amar.

Um comentário:

  1. Clap clap (palmas) HEUAHUA.
    Apenas uma coisa: =) issoaê... e ao mesmo tempo: =/ issoaê... ehahuhuahua
    Amor é coisa doida mesmo. Sentir saudade na própria despedida... às vezes parece a saudade mais forte sentida '-'
    Muito bom, muito bom. Fechou lindamente com "o amor não tem limites...limitados somos nós para amar." *-*
    Gostei Muito (1) novamente!

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