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domingo, 28 de novembro de 2010

Fugindo de mim


Se eu fugisse de mim e dos meus próprios medos, quem sabe a realidade seria diferente. Vontade não falta de criar um mundo aleatório onde a dor não pudesse chegar, e as confusões da vida fossem simplesmente alguns fatos que se perderam na estrada que escolhi para seguir a minha vida.
Ah, se hoje eu pudesse ver os olhos que me trazem paz, se não houvesse angustia invadindo meus pensamentos, se não existissem magoas ou feridas abertas em meu peito. Seria tão bom se a vida seguisse sua rota sem grandes dificuldades.
Pudera eu caminhar tranqüilo numa tarde, contemplar o por do sol e conseguir enxergar a mesma beleza de antigamente. E a vida segue sem rotas, provando mais uma vez que não somos senhores dos nossos destinos, e que por mais que criemos planos, nunca poderemos controlar o futuro.
Somos apenas andantes perdidos por essas estradas tortuosas.

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