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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Banco da praça

Hoje sentei sozinho em uma praça e fiquei vendo as pessoas passarem enquanto pensava em minha vida. É incrível ver como passei por tantas mudanças nesses últimos tempos e o quanto me sinto melhor como pessoa hoje.
Vi crianças brincando livremente e sem preocupações e tentei imaginar o que cada uma delas teria que passar para poder crescer e então não ter mais condições de passar uma tarde com um pipa na mão ou correndo de um lado para o outro em suas travessuras. É, crescer é renunciar...
Hoje vejo que a vida tem muito mais valor e sabor. Aprendi que as coisas as vezes fogem do nosso controle mas mesmo assim cabe a cada um decidir pelo que sofrer ou ser feliz. Vejo que podemos passar um tempo vivendo aquilo que os outros querem para nós mas uma hora é preciso seguir a vida com nossos próprios passos.
Aprendi também que amor e perdão devem andar sempre de mãos dadas e jamais se separarem. Percebo que a pessoa que você mais ama é muitas vezes aquela que você mais fere e é ferido também, porque tudo está tão bem, todos tão seguros de si que parece não ter porque temer a separação. E aí entra o perdão...seja como consentimento ou como pedido. Amar é perdoar! Mesmo que o mundo diga para você não fazer isso, mas você sabe que sem o amor é impossível viver e então recomeça, uma, duas, três...quantas vezes forem necessárias.
Só tenho convicções do dia em que vivo hoje, o amanhã é incerto para mim, ainda que tenha muitos planos para ele, mas não me sinto temeroso...sou livre e sei que só depende de mim conquistar o que quero.
Sou livre como o silêncio, o vento e os pássaros que enfeitam os céus. Livre como o sol que nasce e se põe levando sua luz a todos. Sou livre e isso basta.

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