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sábado, 15 de outubro de 2011

Naipe

É como empilhar cartas uma a uma lutando contra todas as adversidades que insistem em derrubá-las. Você vai pacientemente colocando uma a uma buscando o equilíbrio exato para que não desmorone. Muitas vezes passa por cima de seus próprios limites em busca de um objetivo aparentemente recompensador.
Quando vê deixou de fazer tantas outras coisas lutando por construir um castelo de cartas ond e a fortaleza seja suficientemente capaz de impedir qualquer contato com a realidade. E é assim que você se enxerga, longe da realidade. 
Percebe que deixou tantas coisas para trás, até mesmo você...
E então se vai o príncipe, a princesa, o rei e a rainha com toda sua pompa majestosa. Infelizes! Vivem para ostentar uma coroa que por tantas vezes não corresponde com seus pensamentos mesmo estando na própria cabeça.
Vivem um mundo ilusório de cerimoniais e protocolos sociais. Precisam de tudo isso porque já esqueceram quem são e não sabem mais o que fazer se não houver comportamentos ditados por alguém. Não sabem ser quem realmente são porque nem sabem ao menos o que são!
Mas castelos estão fadados ao desmoronamento, assim como qualquer outra coisa que se constrói nesse mundo. Tudo está fadado a ser refutado em meio a uma sociedade que necessita de provas e contra provas numa cientificidade de bar de esquina.
Tudo um dia cai...e voa pelo ar muito além do que os olhos possam ver mas perto o suficiente para o coração sentir, e sentir o bastante a ponto de se sentir sufocado.

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